terça-feira, 12 de dezembro de 2017

regresso a mim






escreverei até que os dedos sangrem. e quando o cansaço romper a pele, levará o arrepio e a vertigem, o verbo e a melodia, o toque e o suspiro, a memória do invisível, para que as veias voltem a ser a casa do meu sangue, e que de mim apenas reste eu.