terça-feira, 10 de maio de 2016

tu













anoitece. é o crepúsculo, nem é dia nem é noite.
tenho as portas da sala abertas para que entre a nortada fria que está lá fora.
e entra.
nunca entendi o vento. sinto-o e não o vejo.
dele, só ficam as marcas. nos cabelos, na pele, na areia que ele alisa quando passa.